Agora, mais uma novidade no blog.
A partir de hoje, estréia a Série Pontos e Pontos, uma série de textos especiais de amigos e parceiros da blogosfera, mostrando quantos pontos fazem parte da nossa vida e/ou da nossa personalidade e por isso, pode até influenciar nossos destinos, pensamentos, enfim a nossa vida como um todo. Todos os textos serão postados aos domingos.
O texto de hoje vem de um parceiro da blogosfera, Marcelo Antunes.
E o tema é: Ponto G
Quando eu era criança, existia um comercial de um shampoo anti-caspacujo slogan dizia mais ou menos assim: “Parece, mas não é.”Tem gente que lê meus posts, lá no “Diz”, e pensa que eu sou o Marquês de Sade. O Nelson Rodrigues. Um Hugh Hefner, vá lá. Sinto informar, mas eu só pareço, igualzinho ao shampoo da propaganda. Pareço mas não sou.
Já me perguntaram se as histórias que escrevo têm algo deautobiográfico. Sinto informar, mas infelizmente não. Nunca pegueitraveco nem fiz filme pornô gay, muito menos transei a três – o que não seria má idéia, só para constar.
O fato é que, no fundo, no fundo, eu sou muito "normal" quando o assunto é SEXO. Normal até demais, eu diria. Não sei se é criação, temperamento ou se a minha geração é assim mesmo. Ok, ok, eu só tenho trinta anos! Falando assim, pareço mais quadrado que os meus pais!
Mas a realidade é que essa garotada que ta aí, hoje em dia, encara esse lance de sexualidade de uma maneira muito mais... qual seria o termo apropriado? Desencanada, talvez.
Explico: ultimamente, a bissexualidade virou modinha. Uns anos atrás, existia um locutor de rádio, aqui no Rio, que imitava um homossexual afetado que berrava aos quatro ventos que “O mundo é gay!”. Se o tal radialista ainda está na atividade, com certeza, hoje deve dar pinta gritando que o mundo é bi. E isso não é conversa minha, não. Experimenta fazer uma enquete: muita menina por aí já ficou com outra só pra curtir, pra ver como é que é. Eu já recebi várias explicações pro fato, desde que “a coisa não é assim, tão preto no branco” ou “onegócio é experimentar”.
Eu, por exemplo, recebi a revelação bombástica vinda de dois amigos. Um me revelou ser pansexual. Falou que o seu negócio é “pegar”mulher, homem, cachorro, cadeira e até bananeira. Agora, a melhor parte: meu amigo só é pan na teoria. Sim, teoria, porque na realidade ele nunca transou com os itens “fora do comum” dessa lista. Aliás, tenho sérias dúvidas se ele transou até mesmo com os itens “comuns”.
Aliás, esse papo de pansexualidade, pra mim, é conversa fiada! Quem conhece um pansexual, que atire a primeira pedra! É mais fácil ver enterro de anão ou encontrar uma cabeça de bacalhau do que esbarrar com alguém que seja declaradamente – e efetivamente – pan. Tirando o Serguei que brada aos quatro ventos que traçou a Janis Joplin e que hoje se contenta com uma bananeira lá em Saquarema – ou será goiabeira? –, essa história de pansexual é conversa mole pra boi dormir...
Ah, já ia esquecendo! A “revelação” do meu outro amigo. Pois bem. Tenho um grande amigo, amigo mesmo, que conheço desde o maternal. Trocando em miúdos: são mais de vinte anos de amizade. Sempre conversamos sobre tudo, sempre tivemos liberdade pra falar pro outro o que desse na telha. Acontece que, dia desses, passeando pelo Orkut dele, eu dou de cara com uma comunidade chamada “Eu Sou Bissexual – e daí?”. Gelei. Como assim, bissexual?! Fala sério: eu conheço o cara a vida inteira e agora, só agora – e através do Orkut – eu vim descobrir que ele era bissexual?!
Assim que nos encontramos, quis saber que papo era aquele. Ele, com o bom humor que lhe é peculiar, explicou que o mundo era bi, então porque resistir? Pronto, virou bi também. Acabei rindo da situação e, pra encerrar a discussão, passamos a falar de futebol.
É isso aí. Talvez eu seja muito quadradão mesmo, e, quem sabe, a Madonna que não dá certa quando diz que “Melhor é ser bissexual. Você tem 50% de chances a mais de ser dar bem na balada.”?
Hnm... Será que é por isso que eu continuo solteiro?!
Este é o Marcelo Antunes, que diz que “já passou dos trinta apesar da carinha de Bebê Jhonson”. É autor do blog "Diz Que Fui Por Aí", um blog bacana, variado, e com posts que sempre possuem uma pitada de humor, sarcasmo, e alguns detalhes... aham... picantes. Marcelo é um dos grandes parceiros do Ponto Três. A você rapaz, o meu muito obrigado pela colaboração com esse espaço, e sucesso no seu blog!
Gostou do blog? Então, não o perca de vista! Assine o feed, adicione nos seus favoritos ou seja um seguidor. Obrigado pela sua visita ao Ponto Três!
A partir de hoje, estréia a Série Pontos e Pontos, uma série de textos especiais de amigos e parceiros da blogosfera, mostrando quantos pontos fazem parte da nossa vida e/ou da nossa personalidade e por isso, pode até influenciar nossos destinos, pensamentos, enfim a nossa vida como um todo. Todos os textos serão postados aos domingos.
O texto de hoje vem de um parceiro da blogosfera, Marcelo Antunes.
E o tema é: Ponto G
Pareço - Mas Não Sou!
Quando eu era criança, existia um comercial de um shampoo anti-caspacujo slogan dizia mais ou menos assim: “Parece, mas não é.”Tem gente que lê meus posts, lá no “Diz”, e pensa que eu sou o Marquês de Sade. O Nelson Rodrigues. Um Hugh Hefner, vá lá. Sinto informar, mas eu só pareço, igualzinho ao shampoo da propaganda. Pareço mas não sou.
Já me perguntaram se as histórias que escrevo têm algo deautobiográfico. Sinto informar, mas infelizmente não. Nunca pegueitraveco nem fiz filme pornô gay, muito menos transei a três – o que não seria má idéia, só para constar.
O fato é que, no fundo, no fundo, eu sou muito "normal" quando o assunto é SEXO. Normal até demais, eu diria. Não sei se é criação, temperamento ou se a minha geração é assim mesmo. Ok, ok, eu só tenho trinta anos! Falando assim, pareço mais quadrado que os meus pais!
Mas a realidade é que essa garotada que ta aí, hoje em dia, encara esse lance de sexualidade de uma maneira muito mais... qual seria o termo apropriado? Desencanada, talvez.
Explico: ultimamente, a bissexualidade virou modinha. Uns anos atrás, existia um locutor de rádio, aqui no Rio, que imitava um homossexual afetado que berrava aos quatro ventos que “O mundo é gay!”. Se o tal radialista ainda está na atividade, com certeza, hoje deve dar pinta gritando que o mundo é bi. E isso não é conversa minha, não. Experimenta fazer uma enquete: muita menina por aí já ficou com outra só pra curtir, pra ver como é que é. Eu já recebi várias explicações pro fato, desde que “a coisa não é assim, tão preto no branco” ou “onegócio é experimentar”.
Eu, por exemplo, recebi a revelação bombástica vinda de dois amigos. Um me revelou ser pansexual. Falou que o seu negócio é “pegar”mulher, homem, cachorro, cadeira e até bananeira. Agora, a melhor parte: meu amigo só é pan na teoria. Sim, teoria, porque na realidade ele nunca transou com os itens “fora do comum” dessa lista. Aliás, tenho sérias dúvidas se ele transou até mesmo com os itens “comuns”.
Aliás, esse papo de pansexualidade, pra mim, é conversa fiada! Quem conhece um pansexual, que atire a primeira pedra! É mais fácil ver enterro de anão ou encontrar uma cabeça de bacalhau do que esbarrar com alguém que seja declaradamente – e efetivamente – pan. Tirando o Serguei que brada aos quatro ventos que traçou a Janis Joplin e que hoje se contenta com uma bananeira lá em Saquarema – ou será goiabeira? –, essa história de pansexual é conversa mole pra boi dormir...
Ah, já ia esquecendo! A “revelação” do meu outro amigo. Pois bem. Tenho um grande amigo, amigo mesmo, que conheço desde o maternal. Trocando em miúdos: são mais de vinte anos de amizade. Sempre conversamos sobre tudo, sempre tivemos liberdade pra falar pro outro o que desse na telha. Acontece que, dia desses, passeando pelo Orkut dele, eu dou de cara com uma comunidade chamada “Eu Sou Bissexual – e daí?”. Gelei. Como assim, bissexual?! Fala sério: eu conheço o cara a vida inteira e agora, só agora – e através do Orkut – eu vim descobrir que ele era bissexual?!
Assim que nos encontramos, quis saber que papo era aquele. Ele, com o bom humor que lhe é peculiar, explicou que o mundo era bi, então porque resistir? Pronto, virou bi também. Acabei rindo da situação e, pra encerrar a discussão, passamos a falar de futebol.
É isso aí. Talvez eu seja muito quadradão mesmo, e, quem sabe, a Madonna que não dá certa quando diz que “Melhor é ser bissexual. Você tem 50% de chances a mais de ser dar bem na balada.”?
Hnm... Será que é por isso que eu continuo solteiro?!
Este é o Marcelo Antunes, que diz que “já passou dos trinta apesar da carinha de Bebê Jhonson”. É autor do blog "Diz Que Fui Por Aí", um blog bacana, variado, e com posts que sempre possuem uma pitada de humor, sarcasmo, e alguns detalhes... aham... picantes. Marcelo é um dos grandes parceiros do Ponto Três. A você rapaz, o meu muito obrigado pela colaboração com esse espaço, e sucesso no seu blog!
Gostou do blog? Então, não o perca de vista! Assine o feed, adicione nos seus favoritos ou seja um seguidor. Obrigado pela sua visita ao Ponto Três!
Um comentário:
Puxa, Danilão, valeu mesmo pela oportunidade, véio! O Ponto Três é um dos grandes parceiros por essa minha pequena jornada na Blogosfera. Tomara que a parceria se repita muitas e muitas vezes...
Abração!
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