Olá leitor,
Em alguns posts pode ocorrer de aparecer temas repetidos, porém, como este blog é um ponto para todos os outros, veremos como um único ponto pode dar origem a textos diferentes.
E o tema é: Ponto de Equilíbrio
Instigado pelo meu amigo Danilo, aceitei a proposta de escrever uma reflexão sobre um ponto, o PONTO DE EQUILIBRIO. Fico feliz por falar aos leitores desse blog, principalmente nesta data comemorativa (1 ano de Ponto Três). Talvez as dúvidas e exposições apresentadas aqui causem controvérsias ou até nenhuma identificação, mas é a inquietação de uma mente que busca respostas, ou ao menos perguntas... Acredito que já vale o espaço. Segue o texto:
Em alguns posts pode ocorrer de aparecer temas repetidos, porém, como este blog é um ponto para todos os outros, veremos como um único ponto pode dar origem a textos diferentes.
E o tema é: Ponto de Equilíbrio
Instigado pelo meu amigo Danilo, aceitei a proposta de escrever uma reflexão sobre um ponto, o PONTO DE EQUILIBRIO. Fico feliz por falar aos leitores desse blog, principalmente nesta data comemorativa (1 ano de Ponto Três). Talvez as dúvidas e exposições apresentadas aqui causem controvérsias ou até nenhuma identificação, mas é a inquietação de uma mente que busca respostas, ou ao menos perguntas... Acredito que já vale o espaço. Segue o texto:
Vícios e Virtudes, o equilíbrio
Durante os séculos da existência humana, o homem buscou aprimorar-se, viver melhor e ser melhor. Porém, nas histórias que temos relato e nas comprovações do cotidiano, percebemos que nossos problemas nascem do exagero ou da falta, em outras palavras, do desequilíbrio. Desde os problemas físicos até as crises nos relacionamentos: faltou vitamina, cálcio, foi exagero em gordura... Ou faltou afeto, foi excesso de atenção... Enfim, tudo é permeado pela medida e nós como desbravadores de uma vida melhor buscamos equilibrar essas medidas. O médico nos diz para comer menos doce, tomar mais água, o psicólogo nos diz para importarmos mais com nós mesmos e menos com os outros...
Pensando nessa ”luta entre as medidas” é inevitável chegar no que melhor lhe traduz: OS VICIOS E VIRTUDES.
Aristóteles classificava a virtude como parte da ética (geralmente a encontramos quando se fala de ética ou moral). Para ele a virtude era uma vitória da razão sobre os impulsos, era à busca da justa medida entre dois excessos, que se manifestava como hábitos. Os Estoicistas, que buscavam a apatia como ideal (para eles as paixões ofuscam o logos), viam o vício como um mal que danifica o nosso ser. Daí por diante diversos filósofos refletirão sobre o tema.
Aparentemente nos é claro a questão que a virtude é boa e o vício é mal, porém nos “embates da vida” percebemos que tudo depende do PONTO DE VISTA. Cada um, seja pela formação que teve ou pelo temperamento inato, aborda determinada causa de um ponto especifico. Isso é o que normalmente dificulta o consenso do que é bom ou ruim, também não há como negar que às vezes o vicio é escolhido, mesmo tendo um consenso da sociedade de que aquilo é ruim. A metafísica vai nos dizer que mesmo quando escolhemos um fim “menos bom” encontramos nele alguma vantagem.
Diante da explanação feita é perceptível o quanto a questão do PONTO DE EQUILIBRIO é um tanto intimista, porém não é licito cair no relativismo, a vida em sociedade a qual somos submetidos exige verdades supremas, consensos, um esforço para pensar no bem de todos, pois não há duvida que os desequilíbrios individuais alcançam a vida de terceiros.
Também não podemos esquecer que diversos pontos de vista traz riqueza a multiplicidade de pensamentos humano. Talvez a criatividade seja o grande diferencial de nosso gênero e o equilíbrio é encontrado de formas diferentes por cada pessoa.
Pensando nessa ”luta entre as medidas” é inevitável chegar no que melhor lhe traduz: OS VICIOS E VIRTUDES.
Aristóteles classificava a virtude como parte da ética (geralmente a encontramos quando se fala de ética ou moral). Para ele a virtude era uma vitória da razão sobre os impulsos, era à busca da justa medida entre dois excessos, que se manifestava como hábitos. Os Estoicistas, que buscavam a apatia como ideal (para eles as paixões ofuscam o logos), viam o vício como um mal que danifica o nosso ser. Daí por diante diversos filósofos refletirão sobre o tema.
Aparentemente nos é claro a questão que a virtude é boa e o vício é mal, porém nos “embates da vida” percebemos que tudo depende do PONTO DE VISTA. Cada um, seja pela formação que teve ou pelo temperamento inato, aborda determinada causa de um ponto especifico. Isso é o que normalmente dificulta o consenso do que é bom ou ruim, também não há como negar que às vezes o vicio é escolhido, mesmo tendo um consenso da sociedade de que aquilo é ruim. A metafísica vai nos dizer que mesmo quando escolhemos um fim “menos bom” encontramos nele alguma vantagem.
Diante da explanação feita é perceptível o quanto a questão do PONTO DE EQUILIBRIO é um tanto intimista, porém não é licito cair no relativismo, a vida em sociedade a qual somos submetidos exige verdades supremas, consensos, um esforço para pensar no bem de todos, pois não há duvida que os desequilíbrios individuais alcançam a vida de terceiros.
Também não podemos esquecer que diversos pontos de vista traz riqueza a multiplicidade de pensamentos humano. Talvez a criatividade seja o grande diferencial de nosso gênero e o equilíbrio é encontrado de formas diferentes por cada pessoa.
Gilson Alves
Amigo há quase 7 anos, Gilson Alves é o autor do blog Filosofaram, um blog cuja intenção e interagir com o leitor sobre a Filosofia, o ato de filosofar e com temas do cotidiano. Um blog que vale a pena conferir. A você amigo, o meu muito obrigado por colaborar com este espaço, e que seu desejo de aprendizado seja sempre constante e eficaz, e que com certeza lhe trarão legados sem preço.
Gostou do blog? Então, não o perca de vista. Assine o feed, adicione nos seus favoritos ou seja um seguidor. Obrigado pela visita ao Ponto Três!
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FOTO: http://jornale.com.br/wicca/wp-content/uploads/2009/01/equilibrio.jpg
Um comentário:
Gostaria de parabenizá-lo pelo excelente texto. Sou professor de filosofia e fico feliz em saber que existem jovens interessados pela filosofia, pela arte de fazer filosofia, pela arte de filosofar.
Grande abraço
Prof. Marcos Paulo Rodrigues
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