Era um sujeito como outro qualquer
Que tinha seus pilares no lugar
Tinha sua vida no lugar
Tinha sua mente no lugar
Tinha seus sonhos no lugar
Tinha seus traumas no lugar
Seguia linearmente a linha da sua vida
Sua vida era seguida linearmente no lugar
Corria atrás de seus sonhos
Tinha suas asas voando alto, cujo volante era comandado pela razão
Levava seus espinhos com quem carregava travesseiros nas costas
Porém, num certo dia, seus olhos abriram de maneira diferente
O excesso de cutucões no seu ego abrira fendas no escudo que o mantinha são
Entrou na sua pele
Abriu as fendas do seu lado sincero
E o fez explodir...
Que tinha seus pilares no lugar
Tinha sua vida no lugar
Tinha sua mente no lugar
Tinha seus sonhos no lugar
Tinha seus traumas no lugar
Seguia linearmente a linha da sua vida
Sua vida era seguida linearmente no lugar
Corria atrás de seus sonhos
Tinha suas asas voando alto, cujo volante era comandado pela razão
Levava seus espinhos com quem carregava travesseiros nas costas
Porém, num certo dia, seus olhos abriram de maneira diferente
O excesso de cutucões no seu ego abrira fendas no escudo que o mantinha são
Entrou na sua pele
Abriu as fendas do seu lado sincero
E o fez explodir...
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
AAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHH
e sua linha reta entortou-se para uma outra direção...
Mato a todos que me mataram
Degolo as cabeças que pensaramcontra mim
Estupro os corpos que me recusaram friamente
Humilho àqueles que me humilharam aos risos
Arrasto na lama àqueles que me arrastaram
Quebro os vidros daqueles que os meus quebraram
Torço os ossos daqueles que torceram meu ego
Esburaco à balas a carne daqueles que se julgam imbatíveis
Depredo as mansões daqueles que pisotearam a minha casa
Berro aos ouvidos daqueles que gritaram nos meus
Limpo meu ego com o sangue de todos que o sujaram
E sobre sangue, medo e escombros, colocara a cabeça no travesseiro. Agora iria dormir em paz...
Porém, toda paz proporcionada pelo ódio...
é na verdade...
traiçoeira...
Mato a [todos]
Degolo [todos]
Estupro [todos]
Humilho [todos]
Arrasto [todos]
Quebro [todos]
Torço [todos]
Esburaco à balas [todos]
Berro aos ouvidos [todos]
Limpo meu ego com o sangue de [todos]
Ao cair a placa ligada aos seus nervos mais vitais
Percebe-se se sua alma ficara mais suja do que todos os outros
A paz ficou com nojo dele
Bateu asas para a terra do passado
Tua alma entrara de cabeça no lago do remorso
Estava condenado a afundar em suas águas
E sentir o seu gosto amargo para sempre
Beba essa água! Afogue nessa água! Beba essa água! Afogue nessa água! Beba essa água! Afogue nessa água! Beba essa água! Afogue nessa água! Beba essa água! Afogue nessa água! Beba essa água! Afogue nessa água! Beba essa água! Afogue nessa água! Beba essa água! Afogue nessa água! Beba essa água! Afogue nessa água! Beba essa água! Afogue nessa água! Beba! Afogue! Beba! Afogue! Beba! Afogue! Beba! Afogue! Beba! Afogue! Beba! Afogue! Beba! Afogue! Beba! Afogue!
E num certo dia...
abriu os olhos para o mundo...
viu que estava sozinho...
e devendo muito mais do que poderia pagar...
Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Pague! Pague! Pague! Pague! Pague! Pague! Pague! Pague! Pague! Pague! Pague! Pague!
Degolo as cabeças que pensaram
Estupro os corpos que me recusaram friamente
Humilho àqueles que me humilharam aos risos
Arrasto na lama àqueles que me arrastaram
Quebro os vidros daqueles que os meus quebraram
Torço os ossos daqueles que torceram meu ego
Esburaco à balas a carne daqueles que se julgam imbatíveis
Depredo as mansões daqueles que pisotearam a minha casa
Berro aos ouvidos daqueles que gritaram nos meus
Limpo meu ego com o sangue de todos que o sujaram
E sobre sangue, medo e escombros, colocara a cabeça no travesseiro. Agora iria dormir em paz...
Porém, toda paz proporcionada pelo ódio...
é na verdade...
traiçoeira...
Mato a [todos]
Degolo [todos]
Estupro [todos]
Humilho [todos]
Arrasto [todos]
Quebro [todos]
Torço [todos]
Esburaco à balas [todos]
Berro aos ouvidos [todos]
Limpo meu ego com o sangue de [todos]
Ao cair a placa ligada aos seus nervos mais vitais
Percebe-se se sua alma ficara mais suja do que todos os outros
A paz ficou com nojo dele
Bateu asas para a terra do passado
Tua alma entrara de cabeça no lago do remorso
Estava condenado a afundar em suas águas
E sentir o seu gosto amargo para sempre
Beba essa água! Afogue nessa água! Beba essa água! Afogue nessa água! Beba essa água! Afogue nessa água! Beba essa água! Afogue nessa água! Beba essa água! Afogue nessa água! Beba essa água! Afogue nessa água! Beba essa água! Afogue nessa água! Beba essa água! Afogue nessa água! Beba essa água! Afogue nessa água! Beba essa água! Afogue nessa água! Beba! Afogue! Beba! Afogue! Beba! Afogue! Beba! Afogue! Beba! Afogue! Beba! Afogue! Beba! Afogue! Beba! Afogue!
E num certo dia...
abriu os olhos para o mundo...
viu que estava sozinho...
e devendo muito mais do que poderia pagar...
Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Devo! Pague! Pague! Pague! Pague! Pague! Pague! Pague! Pague! Pague! Pague! Pague! Pague! Pague!
Pague!
E se sua mente não tiver a mínima condição necessária para ser mente,
a sinfonia dos devedores irá o acompanhar até a morte.
Até ele aprender a apertar seu Stop.
E aprender a apreciar, de fato, a melodia do perdão.
O perdão...
O habbeas corpus da alma
Cujo instrumento você terá que aprender a lidar
Se quiser continuar vivo em sua linha reta.
Danilo Moreira
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FOTO: http://www.digitalapocalypse.com/art/nin_13.jpg
11 comentários:
po curti seu texto!
"limpo meu ego com o sangue de todos"
essa frase foi foda!
parabens!!
Meu sinistro, não? hahahah
Abraço.
caramba que post sangrento.me deu medo,sério mesmo.
Oi!
Nossa, gostei muito do texto.
Gostei principalmente da parte final, em que fala que o perdão é fundamental se quiser continuar vivo. Muito bom.
E realmente as pessoas precisam aprender isso, inclusive eu, às vezes... bom mesmo para refletir!!
http://juhhpink.blogspot.com
Nossa que desabafo!
Depois de tudo, de deixar a alma livre a glória do perdão.
" E num certo dia...
abriu os olhos para o mundo...
viu que estava sozinho..."
São nos peqenos delirios diários que realmente notamos o mundo a nossa volta, o quanto as emoções dominam nosso corpo, nosso ser e por mais que tentemos fugr disso ou mascarar é inevitável, pois uma hora ou outra eis que o delirio vem a tona.
Tenso.
Gostei da forma com que usous as cores ao decorrer do texto para transmitir as ações/emoções.
Olá Danilo, como vai?
É bom ver que você continua delirando com o talento costumeiro, e fazendo parecer tão fácil! E concordo com a Juliete e a Inez, é bom ver essa viagem dantesca encontrar seu caminho para fora do "inferno nosso de cada dia".
Vai levar um certo tempo para conferir tudo o que você tem aprontado — andei meio alérgico a internet nos últimos meses — mas vou dar um jeito nisso.
Meus parabéns e obrigado pela visita (a propósito do Machado, o conto que me vem a cabeça é "Cantiga de Esposais" do livro "Histórias sem Data", seria esse?)
Abraço mnemônico.
forte...muito forte, até demais..
você sinceramente, poderia dar um pouco mais de romantismo a esse texto, e ficaria um mistura de Dadaismo, Neoconcretismo e Ultra-Romantico bem legal..
Cara, confesso q fiquei c medo d vc o_O, mas nunca vi em outro blog similar um poema tão bem elaborado e vc se utilizou dos recursos graficos, muito bem pensado.
Parabens e sucesso.
Flw
Com licença da palavra;
PUTA QUE PARIU!!!!!!
BOM DEMAIS TEUS DELÍRIOS CARA!!!
EU JÁ SABIA QUE ERA BOM, MAS NÃO SABIA O QUANTO DANILO!
ESTOU TENTANDO SAIR DO SEU BLOG E NÃO CONSIGO!
CARA NÃO É POR MENOS QUE NOSSOS MESTRES ESTÃO SURPRESOS COM TUA CRIATIVIDADE E QUALIDADE CARA...
TU SABES TRABALHAR AS PALAVRAS DE UM JEITO ÚNICO, O LANCE COM OS FORMATOS, TONALIDADES E CORES É REALMENTE SURREALISTA...
CHEGA PORRA!!!
EU VOU DORMIR...
NUM AGUENTO MAIS DE SONO...
QUER SABER DESCULPA PELOS PALAVRÕES...
MAS É QUE TU É FODA MESMO PORRA!!!
PAAAARABÉNS MESMO DANILO...
JÁ ME IMAGINO VELHINHO COM NETOS E BISNETOS, LENDO TEUS LIVROS, CONTOS E DOIDERAS SENDO SEUS FÃS E EU LHES DIZENDO QUE TIVE O PRAZER E A OPORTUNIDADE DE ESTUDAR CONTIGO, PODE ESCREVER O QUE EU ESTOU DIZENDO, JÁ NÃO HÁ COMO FUGIR DESTE CAMINHO! DEPOIS VOCÊ ME FALA!!!
Marcio Andrade.
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